[reformando]

sem culpa


Quando revelei o culpado pela minha reforma não tinha contado o que tinha acontecido com o assoalho de ipê que cobria minha sala anteriormente.
Por mais que eu fosse apaixonada pela peroba de demolição não entrava em minha cabeça descartar o assoalho de ipê em uma caçamba. O ipê é uma madeira nobre e estava em ótimas condições. Além disto é um absurdo conceitual eu ensinar meus filhos a reciclarem latinhas de alumínio e separar o lixo seco do orgânico enquanto a mãe jogava fora várias árvores nobres.
Alguns cálculos na cabeça e disposição chego à conclusão de que o assoalho que estava em minha sala quase conseguiria cobrir os quartos e nossa sala de TV. Ou seja, eu tinha que reaproveitar o mesmo assoalho em minha própria casa.
Qual foi a solução?
Encontrar alguém que encampasse esta idéia aparentemente maluca comigo. E não é que eu encontrei?E conto aqui o making of de tudo.
Primeiro o assoalho de ipê foi retirado do living tábua por tábua manualmente.
As tábuas foram enviadas para a marcenaria para serem refiladas e retransformadas em novas tábuas para assentar nos demais cômodos da casa.
Enquanto isto, o laminado claro que tanto eu não gostava foi todo retirado dos quartos em menos de duas horas…
Passado um tempo, as novas tábuas de ipê voltaram da marcenaria prontas para a instalação.E assim foi.
Fizemos toda a instalação do piso direto na laje do apartamento. Com o processo de refilação e nova forma de assentamento das tábuas (na sala o assoalho estava assentado na diagonal e o novo assentamento foi todo paralelo) eu tive uma perda do material que obrigou-me a comprar mais material.
Novamente, minha opção foi pela reciclagem: comprei mais réguas de ipê em uma demolição. Foi também uma aposta mais econômica e que me rendeu uma grata surpresa.
Terminamos a instalação, raspei todo o assoalho novamente e optei por tratá-lo com cera ao invés de resina.
O que eu tenho neste momento: uma casa mais quente (o laminado tornava os quartos muito frios) e com mais cara de lar. Todos os cômodos da casa em madeira e uma sensação de realização plena.
Para quem acreditava que transferir um assoalho de um lugar para o outro era uma “idéia muito maluca” só posso dizer que não há limites: basta que a gente acredite e trabalhe para tal.
Beijoca

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