Colcha, lençol, cobertor, manta, cobre-leito, edredom, duvet.
Afinal, o que é aquilo em cima da minha cama?
Em meu limitado vocabulário de Cama, Mesa & Banho, as peças que uso em minha cama são: lençol (que envolve o colchão), fronha (que envolve o travesseiro), cobertor (aquele pesado, de inverno), manta (para quando está “friozinho”) e colcha (que cobre tudo isso).
Mas será que estou dando os nomes certos às peças? E o cobre-leito, é o mesmo que colcha? E qual a diferença entre o edredom e o duvet?
Pois bem, antes de me aventurar pelo
oráculo, como diz a Flávia, perguntei ao dicionário qual a diferença entre cada peça. O Aulete Caldas me respondeu assim:
Cobre-leito: colcha que se estende sobre a cama.
Colcha: coberta de cama, também usada como decoração; cobertor; manta.
Cobertor: peça, geralmente retangular, de lã de fio grosso, de algodão felpudo ou de outro material, que se usa para manter o corpo aquecido e, geralmente, se coloca estendida sobre os lençóis da cama.
Edredom: coberta acolchoada com pluma, algodão etc., para forrar camas ou para ser usado como cobertor.
Lençol: cada uma das duas peças de algodão ou de outro tecido leve usado para forrar o colchão e como coberta.
Manta: cobertor de cama. Espécie de cobertor que serve para agasalhar.
O Aulete não soube me informar, porém, o que é um duvet. Recorri então ao
oráculo, que me levou à
Wikipedia, que me explicou que o duvet é um tipo de roupa de cama – um saco macio e achatado tradicionalmente preenchido com penugem de aves ou penas, ou uma combinação de ambos, e utilizado na cama como cobertor. Os duvets surgiram na Europa rural e eram feitos a partir da penugem do pato eider, conhecida por sua utilidade como um isolante térmico. Eles são muito usados no norte da Europa, onde o frio é bastante intenso e, atualmente, os duvets podem ser preenchidos com seda, lã, algodão ou fibras artificiais.
Ainda segundo a
Wiki, os duvets reduzem a complexidade de fazer uma cama, uma vez que é uma cobertura única, em vez da combinação de lençóis, cobertores e colchas de cama ou outras cobertas, o que é tradicional em muitas partes do mundo.
Tá, entendi! Mas confesso que, “para reduzir a complexidade de fazer uma cama”, eu geralmente opto por não arrumá-la mesmo… Após um dia inteiro de trabalho, não tem nada mais gostoso do que pular numa cama já bagunçadinha, pronta para dormir! Me parece até que ela fica ainda mais convidativa assim, toda (des)arrumada!
Por Érica Fernandes
Quem sugeriu a pauta foi a Manô Galdeano
Érica Fernandes é jornalista e tradutora freelancer. Trabalha para a
Cambacica Projetos Editoriais, onde, entre outros projetos, é responsável pela revisão de textos da
Manual Flávia Ferrari. É também especialista em Cultura Inútil e tem verdadeira adoração por cães e livros.
Notinha da Flávia: A Érica é minha querida, minha “anja da guarda”. Começou a trabalhar comigo no projeto da Manual Flávia Ferrari e eu, polva que sou, fui envolvendo cada vez mais a garota em ideias e maluquices.
A última é esta aqui, uma coluna para vocês leitoras do DECORACASAS.
Alguma dúvida ou dilema com termos decorativos? Aproveitem, perguntem e sugiram pautas para a Érica – tenho certeza de que vocês se deliciarão com o texto gostoso desta menina.