Minha sogra comprou uma casa nova – parabéns para ela, uma pessoa que quando quer algo realmente consegue. Na tal casa, uma piscina (eba!). E uma convicção: nada de grama ao redor.
Eu e marido, que em vidas passadas deveríamos ter sido herbívoros tamanha a nossa afeição por gramados, ficamos em choque. Como assim?!? O gramado dá um aconchego, um toque de vida.
Resposta simples e prática (e honesta): “A piscina fica mais suja e eu não quero.”
Independente dos diferentes pontos de vista, a questão é exemplar.
Mostra que temos que adequar a nossa casa às nossas expectativas. (E ao nosso bolso: seremos nós que manteremos a casa e ela não pode ser um fardo.)
Não é porque está na moda usar porcelanato que eu tenho que usar também, não é porque está na moda ter móveis coloridos que eu tenho que pintar uma cadeira de cada cor,….a lista pode ficar imensa.
Mas a fórmula é sempre simples: tenha o que você goste e vai usar. Este é o segredo do sucesso e da harmonia.
Agora quanto à questão financeira, é simples assim. E já que estamos falando de piscinas, serão elas a ilustrar.
A foto mostra o meu ideal de piscina: paradisíaca, com borda infinita, à beira da praia.
Posso amar de paixão, mas uma visão assim está totalmente fora das minhas posses no momento.
O que eu tenho? As piscinas do condomínio, que meus filhos adoram, mas que demandam que a gente sempre tenha que descer para usar, subir para buscar lanche,… um vai e vem no elevador 😉 Não reclamo, elas nos servem super bem, somos felizes (e podemos pagar para “tê-las”).
Mas podemos sonhar.
Com uma piscina perto da cozinha, onde meus filhos possam brincar enquanto eu preparo o almoço ou enquanto escrevo, uma piscina nossa, pequena e gramada 😉 Não é a de borda infinita, mas me garante uma privacidade extra.
E, mais importante, cabe no meu bolso.
Porque cada sapato tem o pé que lhe serve.
Beijo grande