A primeira vez que entrei na casa de campo, ainda como clandestina-espiadora, eu me encantei com alguns detalhes. Um deles foi a despensa.
Ah! Como eu gostei da despensa!
Pode ser um trauma, uma carência (porque no vigésimo andar não tenho despensa…) mas fiquei de quatro por ela. Espaçosa, com prateleiras em ardósia – em minha mente imaginei milhões de coisas minhas ocupando as tais prateleiras.
E logo que casa tornou-se minha, logo logo as prateleiras estavam abarrotadas de coisas – principalmente porque por enquanto ainda não tenho nenhum armário de suporte.
E a a despensa dos sonhos ficou feia de doer, super bagunçada – e eu com muita vontade de deixar a porta da despensa dos sonhos trancada para todo sempre.
Eis que li uma matéria de Casa Claudia sobre organização que havia uma pessoa com uma despensa tal e qual a minha. A dica (simples e eficiente) que ela dava era a de posicionar as peças mais bonitas na prateleira em frente à porta e deixar as laterais, menos visíveis, conterem os objetos “menos bonitos”.
Foi o que eu fiz: nas prateleiras em frente à porta coloquei as panelas, os copos e os pratos mais bonitos, peças que tem um padrão de cores e formas mais uniformes para dar uma sensação maior de ordem.
As prateleiras laterais acomodam mantimentos, potes plásticos, pratos de uso diário e demais cositas.
A ideia original é banal (colocar o mais bonito à vista), mas nem sempre a gente se lembra do óbvio, não é mesmo?
Beijo grande