Ele está por todos os lados, na crista da onda. Seja à direita, seja à esquerda, lá está o zig zag.
Em várias cores ou na combinação clássica do preto com branco. Uns chamam de “estampa Missoni” evocando a badalada casa italiana que usa e abusa deste padrão em suas criações. Outros usam o nome “Chevron”.
Pesquisando para esta postagem eu me deparei com várias explicações para o termo chevron porém a que mais me convenceu foi a que leva em consideração a tipografia: os símbolos “<” e ” >” colocados entre um fragmento de texto marcam a divisa do mesmo. Matematicamente estes mesmos símbolos representam o “menor que” e o “maior que“, respectivamente.
Pelo sim, pelo não, seja qual for a explicação eu também me rendi ao tal zig zag, mas com uma característica (para mim) mais do que especial: o feito à mão.
Como uma delicadeza pelo trabalho que realizamos juntas na sala de jantar da Mega Artesanal, as meninas da Vovó Francelina me presentearam com esta linda almofada (que, confesso, namorava há tempos). Fique super feliz, achei que ela combinou super bem com a minha cadeira “swan inspired” , deixando-a com outra vida, outra luz. Reparem a variedade de cores e a beleza em misturá-las de forma contrastante; e o bacana é que uma peça destas pode ser executada com várias sobras de linhas de outros trabalhos.
As almofadas de crochê remetem à minha infância, pois tanto minha avó paterna quanto a sua irmã-madrinha do meu pai (que ainda está viva, linda e lúcida, com 98 anos mas não crocheta mais) faziam muitas delas, com uma rapidez e destreza única. Ah! Se eu soubesse que iria gostar tanto destas peças em 2012, teria feito uma bela encomenda quando eu tinha 10 anos de idade 😉 Ter uma almofada assim em minha sala, ainda mais presenteada com tanto carinho, é como ter um pouco da minha história exposta.
E o que mais é o lar, se não uma grande expressão de nós mesmos?
Beijo grande