Nas férias de julho, plantei algumas mudinhas de morango em uma jardineira. As crianças acompanharam encantadas e agora as pequenas flores estão transformando-se em frutos polpudos e saborosos para o deleite de todos. Não é uma grande área plantada e produzindo; confesso que a colheita das minhas quatro mudinhas mal preenche uma caixinha daquelas que vemos no supermercado. Mas elas estão lá, fortonas e frutificando mostrando para a gente que foram cuidadas (e queridas).
Nesta semana, quando a pequena chegou da escola o irmão, todo enternecido, pela primeira vez perguntou: ‘Tata, como foi na escola?” da mesma forma que eu sempre pergunto a eles assim que os encontro.
Fiquei emocionada e feliz ao ver que o vínculo que procuro criar (carinho, cumplicidade, empatia…) vai crescendo nas crianças aos poucos, como o moranguinho no pé. Sim, são eventos pequenos, fugazes. Mas jamais irrelevantes.
Nestas pequenezas cotidianas é que se escondem as maiores belezas da vida, a essência, o fundamental: o amor. Nossas pequenas sementes são jogadas diariamente por todos os terrenos que passamos – e elas frutificam seja em palavras , seja em atitudes. Siga, siga sempre – não desanime. E mesmo que você não veja de imediato o resultado das suas atitudes saiba que elas sempre tem uma colheita, um produto. Inspire amor, espalhe amor.
Eu desejo que você tenha, neste dia e em todos os outros de sua vida, a mesma alegria que eu tive ao ouvir meu pequeno realmente se importando com o dia da irmã.
Um grande beijo