Eu não sei quanto à vocês, mas comigo acontece, de quando em quando, um comichão interno que me inunda de perguntas. Pode parecer bobagem, mas estas perguntas acabam me chacoalhando e abrindo meus horizontes para novas possibilidades e ideias.
Acredito que nossa vida é vivida em ciclos de aprendizagem, e que sempre somos levados a pensar – e repensar sobre nossas verdades internas e horizontes. Pode ser uma doença, uma mudança de endereço ou algo até mais banal, como uma xícara quebrada ou uma porta de casa emperrada. Longe de mim horizontalizar as diferentes intensidades destes acontecimentos na vida das pessoas; o importante é o ato de parar, pensar e reavaliar – e aprender mais, em uma nova forma, em uma nova perspectiva.
Escrevo há 5 anos, quase que diariamente, por aqui. O que começou como válvula de escape e entretenimento, me levou ao vários vôos e ousadias. Jamais pensei que do blog eu poderia acabar na televisão, em rede nacional. Mas foi o que aconteceu, pouco a pouco. E o que me leva a pensar sobre novas possibilidades de trabalho, novas formas de relacionamento entre a pessoas, novas configurações do lar. E este “compromisso” que tenho com a escrita por aqui me leva a observar outras coisas, mudanças de foco, garimpo de ideias e preenche minha vida de significado e cor.
Mas os comichões continuam – mexem, remexem e incomodam. Mas são necessários para que tenhamos uma vida pulsante e cheia de possibilidades. Desejo, nesta semana que se inicia, que você tenha vários comichões e inspirações.
Assim como eu!
Um beijo enorme
PS: A orquídea da foto está lá no meu jardim: floresceu como nunca, depois de ir para seu lugar adequado. E viva as mudanças, certo?