Estou há algum tempo de dieta. E como em toda dieta que se preze, há a recomendação mínima de exercitar-se por 30 minutos diariamente. Eu, que sou totalmente fora de moda, porque detesto fazer exercício e confesso tal fato, sofro demais com isto.
Mas ontem, relendo algumas coisas do livro guia da dieta, atentei para a seguinte frase que ficou ecoando em minha cabeça: “Você deve exercitar-se com um propósito”. O propósito pesou – e eu o interpretei como um motivo final. Não o motivo de emagrecer ou de ficar lindíssima; para mim o propósito do exercício era simples: ao invés de usar o carro para ir ao açougue, eu iria a pé. Faria minha caminhada e compraria minha carne (além disto, também não poluiria o meio ambiente, pode ser?).
Mais do que isto: eu me rebelaria contra a minha condição de cativa da grande cidade. Farei de conta que estou na Europa e sairei todos os dias, a pé, para comprar a comida do dia. Que mal há nisso? O que de errado eu posso estar fazendo, contra mim mesma, ao decidir como tocar a minha vida?
Neste meio tempo, meio por acaso (ou, melhor, nada por acaso), leio o texto da Marcia de Luca, escrito para a revista Claudia de Abril de 2013. Ele fala de trocas e de oportunidades abençoadas, que às vezes perdemos, ou pioramos, pois ao invés de agradecer, seguimos reclamando.
Confesso que, apesar da vida profissional estar caminhando, estou em um momento bem delicado e tenso da minha vida pessoal – e isto não é culpa nem mau humor de dieta. Foi muito oportuno ler estas palavras e por este motivo tomei a liberdade de escanear a página da revista e compartilhá-la aqui (coloquei a foto em alta resolução, por este motivo clique nela para ler ampliado).
Espero que as boas trocas também ajudem a sua vida.
Beijo grande