O bolo nega maluca é um dos mais tradicionais/fáceis/rápidos/populares bolos brasileiros. Difícil alguém nunca ter provado um pedaço de um deste, não é?
Na casa da minha cunhada Carla é tradição, assim como na sogra. Se vão bater um bolo, vão de Nega Maluca.
Da minha parte, gosto muito de variar, experimentar sempre. Uma recita nova por semana – se for possível – assim como formas novas para elas. Para mim o visual conta muitos pontos e aguça o paladar. E a invenção das formas de silicone, tudo de bom!
Permitem que o nosso bolo simples de todo dia vire um maravilhoso bolo de festa (sem precisar untar!). Os bolinhos de iorgute com limão são a prova dos nove. E agora vem as casinhas…
Tinha comprado há um tempo estas formas de silicone de casinhas pensando na pequena. Mas com a dieta em pleno vapor, não estava com perspectiva de utilizá-las tão já.
Mas a cunhada Carla viu e enlouqueceu. Vamos fazer bolo! E atacou de Nega Maluca, óbvio. (Com calda, também óbvio).
Foi a festa que transformou um sábado chuvoso em um sábado divertido. Assim como a Nega Maluca da história, que, reza a lenda, criou a receita do bolo por engano, ao derrubar o pote de chocolate na massa do bolo branco. Mas nem se importou, colocou para assar e todo mundo adorou. E por que ela era maluca? Porque havia chegado da África e não falava um pingo de português – e por isto a alcunha. Mas não é este viés preconceituoso que importa. O que importa é o “causo” da criação do bolo
Viver com leveza é ter o desprendimento do sorriso e das convenções.
Afinal de contas, se nos libertamos, quem há de nos aprisionar?
Beijo grande
PS: Sobrou massa e fizemos mini bolinhos em mini forminhas (também de silicone) – para quem queria saborear sem ficar com peso na consciência. Eu me contive 😉 \o/