Continuando a nossa série de postagens sobre a caixa de ferramentas básica para realizarmos pequenos reparos sem trauma. Mas hoje, vamos fugir sair da caixa.
Literalmente.
Vamos falar sobre o quadro de forças que, em geral, é um desconhecido da casa. As pessoas tem medo em lidar com ele e , muitas vezes, ignoram a existência do tal quadro até toparem com um problema. E quando o problema chega sem preparação prévia ele torna-se, invariavelmente, maior.
Então vamos destrinchar o quadro. Basicamente ele é composto por disjuntores calculados de acordo com o consumo de cada circuito elétrico que ele vai proteger. O cálculo destes circuitos é feito durante o projeto da casa por um engenheiro responsável. O funcionamento dos disjuntores é simples: quando “armados” na posição “ON” eles liberam a passagem da energia, quando desarmados, inibem a passagem. Eles também desarmam automaticamente quando há uma anomalia na rede elétrica (grande variação de tensão, sobrecarga, …) – ou seja, a função básica é sempre proteger, seja o usuário, sejam os equipamentos elétricos.
Um ponto importante do quadro de força é tê-lo sempre bem identificado, mostrando qual disjuntor está associado a qual circuito. Isto ajuda – e muito – na hora do aperto, da falta de luz, do conserto, da manutenção. Um ato simples de identificar bem muda toda a configuração da solução do problema. 😉 Lembrando que, como segurança é o mote, sempre ao lidar com eletricidade devemos usar calçados com solado de borracha para evitar choques desnecessários.
E ao fazer as coisas com segurança e conhecimento, perdemos o medo.
Beijo grande