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o encanto é você quem faz


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Na minha vida, em geral, eu só tenho a agradecer. Entre altos e baixos, problemas ou suposições de problemas, posso dizer que vivo em uma grande (e boa) calmaria.

Lembro-me do período que sucedeu a morte da minha mãe: eu achava que tudo, e todos, estavam contra mim  e que eu havia entrado em um buraco – sem saída – de tristeza e dor. Chorava por tudo e, em até um certo ponto, me incomodava com a alegria alheia. Vivia e me alimentava da minha tristeza, das minhas lágrimas e da minha solidão. Ninguém nunca me havia dito que a melhor saída para tudo era olhar a vida com outros olhos, resolver me responsabilizar por elas e pelos meus atos. E, durante longos anos, “vivi” em modo stand by. Aproveitei pouquíssimo as pessoas com as quais convivi – e que hoje sei que eram interessantíssimas – e vivia amuada e encolhida. Como, então, deu-se o clique, a fórmula mágica para que eu voltasse a viver?

Eu tinha apenas um sonho latente, uma vontade que eu ainda queria realizar: morar na Itália por um tempo, fazer o caminho inverso da minha mãe imigrante. Mas, para dar tal salto e concretizar esta vontade eu tinha mesmo era que me desvencilhar das amarras que eu mesma construí.

Tinha que permitir que as pessoas ao meu redor fossem realmente felizes – e que a felicidade delas não me incomodasse.

Tinha que perceber-me desnecessária para algumas pessoas para poder realmente viver a minha vida.

E nada disso era sinônimo de querer mal ou de não se importar. Na verdade, era sinal de amor. Amor próprio, que culmina com amor a todos, um amor que aumenta e é dividido. Depois deste marco em minha história, passei a viver e acreditar no amor. E aí, mesmo com os percalços que podem abalar minha caminhada, eu sigo serena. Tudo fica mais tranqüilo e, de uma vez por todas, as rédeas da sua vida ficam onde devem: em suas próprias mãos.

E é esta serenidade que abre espaço para que momentos singelos tornen-se especiais, como o que captei na foto acima, que eu chamei de “a cesta do chapeuzinho vermelho”. Uma chuva forte começa a cair bem na hora que eu tenho que buscar as crianças na escola –  quem mora em São Paulo sabe bem que chuva é sinal de trânsito parado e muito mais confusão do que o habitual. Já preparada para o pior, resolvi estourar um pouco de pipoca e colocar junto com umas guloseimas em uma cestinha, para surpreender meus pequenos assim que entrassem no carro (e para que, também, com o trânsito que sabia que iríamos enfrentar, ao menos eles não passassem fome). E o que era um problema tornou-se uma lembrança gostosa; o dia da surpresa, o dia em que havia uma cesta com pipocas no banco de trás do carro.

Sim, eu acredito nos bons momentos. São eles que ficam, são eles que nos dão força para viver. E é esta magia, este encanto em proporcionar bons momentos só depende de nós.

Desejo a todos uma semana repleta de oportunidades para criarmos o encantamento.

Um beijo grande

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