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Antes de me sentar em frente ao micro para escrever estas linhas respirei fundo e chorei um pouco.
Este ano passou rápido demais para eu já escrever a respeito do Natal, de mais um ciclo de encerramento. Não tive tempo para postar metade das ideias que tive; na verdade, não tive tempo de realizar metade das ideias que tive e certamente aumentei – e muito – a lista dos “a fazer”.
E o que aconteceu neste 2014 que deixou tantas coisas para trás?
No meu caso, eu vivi.
Intensamente.
A intensidade dos acontecimentos não foi planejada – isto é praxe. A vida simplesmente me pegou pela mão e fez acontecer – na verdade, penso que seria mais honesto escrever que a vida, sem cerimônia alguma, me jogou na fogueira.
Conheci novas coisas, novas perspectivas, novas pessoas e novas ideias. Confraternizei com amigos, descobri novos sentimentos além da fronteira tênue entre o branco e o preto convencional. Cuidei e enxerguei a família com outro olhar. Fiz novos trabalhos em novos meios e alguns já bem conhecidos. Mudei móveis de lugar trocando a decoração sem comprar nada. Tive momentos de imensa alegria entremeados com outros de tristeza tão profundos em que realmente achei que não tinha saída. Fui do inferno ao céu em um piscar de olhos – e vice versa.
Desta “montanha russa emocional e física” o que eu sei é que a Flávia de 01 de janeiro de 2014 não é a mesma de 23 de dezembro do mesmo ano – e penso que você, que me lê com tanta paciência do outro lado da tela, também não é a mesma pessoa do início deste ano. Nem melhor nem pior, apenas diferente e “crescido” depois de quase 365 dias.
A vida é assim. Surpreendente.
Nossas certezas são mutantes, assim como são as situações – e quando estamos na fogueira viramos cinzas para depois renascer como Fênix.
Desejo que este Natal que chegou tão rápido aos meus olhos seja repleto de amor e asas de Fênix para que todos nós possamos voar alto em 2015 – e até transportar elefantes em nossas costas como pontuam alguns mitos.
E que o sentimento cinza pouco convencional seja a mola da nossa alegria.
Um beijo grande,