Mostrei no Instagram que, durante as férias, resgatei um grande vaso com mudas de espada de São Jorge de uma caçamba. As tais mudas foram um belo pretexto para decorar um canto do meu jardim com um caminho de pedras. E foi uma das soluções mais acertadas que tive para deixar a casa mais charmosa e caprichada – e vou explicar o porque.
Esta foto é da época em que compramos a casa, há mais ou menos dois anos. Com um pé de Limão Taiti plantado, uma das coisas que me cativou no quintal. Mas, com o passar do tempo começamos a perceber algumas coisas:
Conclusão: o pé de limão não se desenvolvia de jeito nenhum e o canto foi ficando feio, sem grama e sem grande utilidade. Era necessária uma intervenção, que partiu do transplante do limoeiro para uma parte mais ensolarada do terreno e depois ajuste de plantas adequadas à situação para arrematar, principalmente levando em consideração que a grama esmeralda também não ia bem no local.
A primeira planta que colocamos foi uma Agave Dragão (Agave attenuata), muda de uma matriz maior do jardim da casa do meu pai. Eu gosto muito das Agaves pela facilidade em cuidar, além do fato delas lançarem pequenas mudas ao seu pé, transformando-se em um belo maciço. Perfeito!
Isolamos o agave da grama esmeralda com um separador alto, para garantir um bom desenvolvimento da mesma. Mas o espaço ainda não estava completo. A solução final só viria mesmo com o achado da caçamba: várias mudas de Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata), planta de resistência extrema e com poucas exigências quanto à cuidados e adubação. O único cuidado que tivemos após o plantio foi arrematar o canteiro com casca de pinus, para minimizar os respingos de água na hora da rega.
Com dois volumes bem definidos havia a questão do meio, par unir as duas plantas e amarrar o espaço em uma única linguagem. Como disse antes, nem mesmo a grama esmeralda adaptava-se bem ao local e por este motivo optei pelas pedras de rio. Para fazer o caminho de pedras, porém alguns cuidados são necessários:
Com este preparo prévio, pode-se assentar as pedras que desejadas. E este esquema vale tanto para caminhos pequenos, como o meu, quanto de grandes dimensões. O resultado final compensa!
Beijo grande,