[FILOSOFANDO]

sobre montanhas e vistas


Janeiro de 2017 quase chegou ao fim. Num piscar de olhos, ao menos para mim.

Mesmo que meus olhos de mãe digam que as férias foram arrastadas (qual mãe não dirá o mesmo?), meu sexto sentido de geminiana apressada me diz que a virada do ano aconteceu ontem e eu não sei quem comeu meus primeiros dias tão rápido assim.

Bem, para falar a verdade eu sei muito bem quem comeu minhas horas preciosas: eu mesma, minha ânsia de fazer, viver e ser honesta comigo mesma.

Esta efemeridade do tempo se fez muito presente nesta semana quando o Facebook, este danado de sempre, me recordou que a primeira webserie que fiz em parceria com o casa.com.br completou 6 anos nesta semana. Todos os vídeos ainda estão ativos, aqui no blog, e isto suscitou uma conversa dizendo que parece que as coisas caem do céu. Não, nada cai do céu.

Muitas vezes praguejamos sobre a velocidade dos acontecimentos e a tal “razão de ser desconhecida” das coisas. Questionamos os por quês, o racional do incontrolável e tudo mais. Dizemos que certas pessoas tem muita sorte em receber tudo nesta vida com facilidade, uma facilidade muito maior do que média. Será que é assim mesmo?

Há um texto muito interessante do João Doederlein no Medium, onde ele discorre sobre o Whindersson Nunes, o maior YouTuber do Brasil. Deste texto, pincei um trecho que resume muito bem o que penso:

“Sorte? Talvez um pouco.

Mas deixa eu te contar um segredo: depois de anos de estrada, qualquer um esbarra num momento de sorte.

Você não esbarrou porque não tentou. Não deu nem tempo.”

Perseverança, consistência e coerência são palavras chaves nesta vida. Se não tentamos com afinco, com crença plena e vontade, nada acontece. Se a cada dia começamos uma coisa e deixamos para trás o a energia que colocamos na tarefa do dia anterior estaremos sempre em uma espiral de inícios sucessivos, de força, de paixão. Isto não é uma apologia à estratificação, à cabeça dura e aos conceitos rígidos, não me entenda errado. É uma questão de focar e ajustar seus passos para seguir um caminho.

Eu tendo a dizer sempre que não é possível fisiologicamente uma pessoa viver todos os dias da sua vida apaixonada. O estado de paixão é algo massivo para nosso corpo, adrenalina em alta, hormônios em ebulição, cada passo é um suspiro. Não que não seja bom, na verdade é maravilhoso. Porém viver constantemente neste estado é praticamente assinar um atestado de óbito antecipado, o corpo não aguenta. Por este motivo é que, sabiamente, toda boa paixão transforma-se em amor com o passar do tempo. O amor assenta e acalma, coloca as peças e os fatos em sua real perspectiva. Acalma ansiedades desnecessárias. Nos faz caminhar nos trilhos.

E isto vale para tudo. Relacionamentos amorosos, maternidade, trabalho, amizades.

Acho que deixar perseverança, consistência e coerência como palavras chaves para este ano é um grande e justo farol. Para que ao final deste 2017 possamos olhar em retrospecto e dizer: construímos algo bacana e sólido. Com uma vista adequada à montanha que escalarmos.

Um beijo,

 

 

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