Nos anos 90 havia uma menina que fazia Engenharia Civil bem por acaso. Quando a tal menina se formou sabia que não queria trabalhar como engenheira de obras, nem de projetos, nem de pesquisa. Foi em busca de novos ares e encontrou um emprego na maior editora da América Latina, à época. Escolheu o tal emprego porque amava revistas. O cheiro, a textura e o encanto do papel – morria de amores por tudo aquilo. Mas tinha uma preferência pela unidade de decoração da empresa, fruto da sua vontade reprimida de ser arquiteta.
Aquilo, para ela, era o auge.
Mas nunca conseguiu chegar perto de trabalhar naquela “unidade dos sonhos”. (mais…)