Em 2011 o marido fez o Caminho de Santiago a pé, caminhando durante 30 dias. Na época meus filhos, com 5 e 3 anos, sentiram bastante a ausência do pai e eu tentei, de alguma forma, nos colocar presentes em sua trajetória. Pendurei um mapa com o trajeto na sala e todas as vezes que recebia um contato dele – a cada 2 ou 3 dias – “fincava” uma bandeirinha com a data no local indicado. Era uma festa para as crianças e um modo de “materializar” o percurso para meus dois pequenos. Foi a partir daí que comecei a me interessar pelos mapas na decoração.
Pode parecer antiquado falar em mapas – ou cartas geográficas – em épocas de GPS e mapas digitais, porém para mim a visualização física/impressa é imbatível. Poder tocar, manusear e interagir fisicamente é imbatível e faz com que o nosso cérebro processe melhor a informação, como já até comentei por aqui.
