Hoje eu quero te contar uma história, a história de quando eu aprendi a falar não.
Eu sei que você sempre está comigo nos dias de semana, buscando dicas de organização e limpeza, mas agora, quero você comigo aos finais de semana também. Nestes dias vamos estar de folga! Então a ideia é ser sua companhia para assuntos que vão além da casa.
Aos sábados você confere novos episódios do meu podcast o FláviaCast, e aos domingos, vamos bater um papo um pouco diferente, é o momento de trocarmos experiências e assim Vamos Juntas para mais uma semana.
Então nosso papo de hoje vou compartilhar com você quando eu aprendi a falar não.
Eu fui criada para ser uma super mulher, uma super mãe, uma super dona de casa, uma super profissional.
E entre as tantas obrigações que vem com estes títulos, uma das ‘qualidades’ que envolvem essa super mulher é SEMPRE estar disponível, SEMPRE dizer sim.
Eu acredito que você também passou por isso, não importa quais papeis você desempenha na sua vida, parece que a obrigação de falar sim faz parte do nosso papel como mulher.
Eu cresci então com essa missão de sempre dizer sim!
Eu dizia sim para todas as demandas do trabalho, afinal, precisava provar minha capacidade e competência profissional.
Dizia sim para todas as tarefas da casa, afinal, cuidar da casa era apenas a minha obrigação sim!
Aliás, eu dizia sim também para todos os compromissos que surgiam com meu marido e filhos, afinal, eles eram a prioridade e a minha agenda poderia ficar em segundo plano.
E assim, eu era feliz, certo?
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Dizer sim era o esperado, mas aquilo não me trazia felicidade.
O único sentimento que esse sim trazia, era o de frustração. No final, eu nunca conseguia fazer o que realmente queria.
Nunca conseguia cumprir todas as tarefas, afinal, a lista ficava imensa e impossível de ser realizada. Mas quando tudo isso acontecia, eu não tinha essa consciência de que era realmente impossível, eu achava que não dava conta, que não era boa o bastante.
É claro que estou contando essa história de forma reduzida, não foi da noite para o dia que simplesmente tive um estalo e percebi que a grande maioria dos meus problemas estava nesta palavra tão pequena, mas cheia de obrigações, o SIM.
E a solução do problema era simples, mas não era fácil de realizar, eu precisava aprender a falar não. Eu precisava entender quais eram as prioridades e isso só iria acontecer, quando eu usasse essa outra palavrinha pequena, mas também muito poderosa, o NÃO.
E falar esse Não, doeu, eu frustrei muitas pessoas ao meu redor, quando eles perceberam que agora eu iria dar prioridade para outras coisas e todos iriam mudar sua rotina junto comigo.
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O Não me trouxe um poder, uma liberdade, que eu nunca havia sentido.
Falar não é poderoso! É deixar na sua mão a escolha do que pode ou não incluir na sua rotina de tarefas, do que pode incluir ou não na sua agenda de compromissos.
Dizer Não me deu poder sobre a minha vida, e a frustração diminuiu.
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Como já disse, o não é poderoso e você precisa usar esse super poder com equilíbrio.
A vida é mais bonita e leve quando o Sim aparece na hora certa, ou em momentos inesperados, que vão deixar seu dia mais feliz.
Mas o Não é aquele amigo que te coloca os pés no chão, que te dá segurança e estabilidade. O não é tão importante para sua qualidade de vida quanto o sim.
Então, o que quero te mostrar com esta história hoje é o poder que ganhei quando aprendi a falar não e espero que você também se inspire e inclua mais essa palavra na sua vida.
Vamos juntas?
Beijos!