Conforme o tempo vai passando vejo que muitas coisas das quais eu não gostava anteriormente – principalmente nos anos rebeldes da adolescência… – vão se tornando cada vez mais estimadas e desejadas.
Brinco que conforme o tempo vai passando eu me descubro cada vez mais parecida com a minha mãe! (Espero que lá do céu ela tenha um acesso banda larga para poder visualizar melhor todas estas fotografias que coloco aqui 😉
E aí, na minha casa, vou acumulando e buscando os tais objetos afetivos. Com estes castiçais de vidro colorido foi assim.
Sempre achei vido colorido o “uó do borogodó”, não importando se era de Murano ou da esquina.
Repaginando o hall de entrada do apê, usando um aparador de madeira de demolição que garimpei com a sogritcha, não é que eu me deparo com estes castiçais laranjas e azuis?
Nunca achei que iria comprar algo assim. Mas cá estão eles, todos faceiros recepcionando minhas visitas. Viraram um xodó, até a pequena gosta de arrumá-los a seu modo no aparador.
Viu como as coisas afetivas se espalham e nos unem?
Será que a minha pequena também comprará vidro colorido depois de achar tudo isso um “uó”?