Ah! O que seria do amarelo se todos gostassem do vermelho? E o que seria do azul?
Esta discussão já é conhecida de todos nós – mas é sempre válida. Ficamos presos a padrões estáticos na vida – e, por conseqüência, na decoração – e ousamos pouco, voamos pouco, arriscamos pouco.
E mesmo fazendo tudo igual, risco zero, ansiamos por mudanças, por um mundo de sonho ou de aventuras. Mais coloridas, mais ousadas. Ainda hoje, li uma frase bem conhecida de Albert Eisntein que ilustra bem a questão: “Nenhum problema pode ser solucionado pelo mesmo modelo mental que o criou. Temos que aprender a ver o mundo de uma nova maneira”
O lavatório deste banheiro chamou minha atenção de cara: branco (adoro!), bancada em mármore de carrara, cubas e apoio e dois espelhos bem rococós para acompanhar. Se fossem espelhos convencionais, bisotados sem molduras, seriam corretos. O banheiro ficaria clean e ninguém ousaria dizer que era uma solução de mal gosto. Uma solução sem riscos, sem ousar.
Mas o rococó mudou tudo – deu personalidade e deixou o ambiente mais elegante, surpreendente e divertido (ainda assim muito elegante e classudo). Ousou, seguiu um novo caminho – e obteve um resultado diferente do que era esperado – porque foi concebido de uma outra forma.
Sempre me questiono das escolhas que fazemos – o “escolhendo o belo” comprova que falo sobre isto há um tempo… – e acho que sempre é válido questionar nossas escolhas e ter consciência do caminho que trilhamos.
Para ousar faça a diferença – e a coerência.
Beijo grande
