Eu cresci em um ambiente com duas mulheres muito prendadas. Minha nonna era o capricho em pessoa: costurava com perfeição, cerzia (!), tricotava e crocitava que era uma maravilha. Tudo impecável.
Minha mãe também gostava das agulhas de tricô, crochê e dos bordados. Toda aquela precisão e perfeição assustava um pouco – acho que por isso que eu me aventurei bem pouco nestas artes manuais.
Do lado paterno, a coisa também andava – sem tanto rigor no resultado final, vamos combinar, mais com mais leveza para criar. E saía de tudo: almofadas coloridas, fantasias, caminhos de mesa…
O fato é que o crochê sempre foi muito presente em minha casa – e talvez até na sua. E acho que esta presença massiva fez com que a gente olhasse para o artesanato como algo tão comum e banal que não merecesse um lugar de destaque.
Este pensamento está super fora de moda, devo dizer.
A foto acima – de uma cadeira INTEIRA em crochê – foi tirada em uma exposição de design aqui em SP.
Linda, chique e elegante.
Para 2016? Vamos nos despir dos nossos conceitos antigos e colocar o crochê como tendência de decoração e design.
Ele pode ser acessível e dar um toque único à sua casa.
Um beijo,