a páscoa dos pequenos

Dia 23 de maio eu decretei via twitter que neste ano a Páscoa aqui de casa teria ovos de galinha pintados.

Mais do que capricho era a realização de um sonho meu de criança, de poder tocar e sentir algo que só via nos livros de história.

Desde a tal data todos os ovos consumidos na casa eram furados com uma agulha de seringa em uma extremidade e cortados delicadamente com uma tesourinha na outra, para que seu conteúdo saísse e a casca permanecesse a maior parte possível intacta.

Não foram todos os furos que saíram perfeitos, mas a história das conchas me fez acalmar.

Guardei todas as cascas em um pote vazio de sorvete e sábado passado começamos a preparação.

Primeiro, 15 minutos de molho em uma solução de 2 colheres de sobremesa de sal para um copo de água.

Depois, 10 segundos de microondas, pausa, mais 10 segundos para não sobrar nem cheiro de ovo nem visitinhas idesejáveis. (Quem me ensinou isto foi a comadre Vivianne Pontes)

NOTA PÓS POSTAGEM: para desinfecção das cascas dos ovos, a Thalita Braga (nutricionista e leitora do blog) recomenda: desinfecção das cascas de ovos deve ser feita em solução de cloro em água. Pode ser aquele hipoclorito para desinfecção de verduras encontrado em supermercados, ou diluir uma colher de sopa de cloro 1% em 1 L de água. Deixar por 20 min e adeus salmonela!!

Depois disto, corantes alimentícios a postos. Os escolhidos foram o rosa e o azul (que produziram também ovos lilazes na mistura dos dois)

Repetindo o processo algumas vezes, nossa safra de ovos estava pronta.

Depois, fogão para fazer as trufas brancas e pretas – gentil colaboração da sogra na nossa diversão – que foram logo para o saco de confeiteiro descartável preencher as casquinhas coloridas.