Em Abril do ano passado eu estava divagando sobre a função implícita do objetos na postagem
Forma e Função – tudo começou quando eu me deparei com a necessidade de colocar luminárias nos quartos das crianças.
Honestamente há coisas que acontecem lentamente comigo.
Às vezes detecto o problema, o que deve ser feito mas levo um bom tempo para chegar ao desfecho.
Com a questão das luminárias foi assim.
Em Abril, o dilema.
(O pequeno eu resolvi fácil: ele tem uma super personalidade e só consegue dormir bem, sozinho, no escuro absoluto. Ou seja, ele solucionou o problema para mim: luminária zero!)
Em Janeiro deste ano ensinei como fazê-la em
vídeo.
Ela estava em um gancho mas, na verdade verdadeira, queria pendurá-la na parede.
Na segunda desta semana – “passado mais de ano” como diriam na minha terra… – professor Pardal atendeu meu pedido e furou a parede, colocou o gancho devido e a pendurou.
Mas mesmo assim eu estava enrolada (procrastinando) com meus afazeres e não fiz a instalação elétrica como queria. Só fui fazê-la na quarta à noite, com a ajuda da pequena, quando tudo ficou funcionando.
Alegria, satisfação e ponto final.
Ponto final nada.
Este foi só o começo.
Na quinta pela manhã a pequena acordou antes que todos.
Foi até a minha cama que estava tomada por um pai, uma mãe e um irmão sonolentos.
Tentou encontrar um espaço para acomodar-se (ou melhor, para tentar acordar o povo 😉 mas não conseguiu.
Saiu.
Eu acompanhei esta movimentação do meu limiar acordada/dormindo.Confesso, caí no sono novamente.
Quando levantei-me, fui em busca da pequena.
A encontro dentro de seu quarto, com a porta fechada, luzes apagadas e a luminária acesa.
Ela estava toda feliz desenhando em um caderninho e curtindo seu espaço a meia luz.
Ou melhor, curtindo a “liberdade” da sua pré adolescência – posso falar isto de uma criança de 5, quase 6 anos?
Ou seja, por mais que eu enrole ou procrastine, o tempo passa.
Não tem jeito.
Uma beijoca.