Todo mundo por aqui sabe da minha paixão por flores naturais, em especial por
orquídeas.
Mas uma das coisas que aprendi nesta vida é que nada é preto ou branco, que tudo geralmente é cinza. Ou seja, que tem muita beleza além das plantas naturais.
Semana passada a Dani, minha comadre, entregou aqui em casa três flores de pet dizendo que elas vieram da decoração de um casamento que havia ido em Trancoso: “Quando olhei para elas, lembrei de você.”
Achei super bacana. Primeiro por ser lembrada (quem não gosta disto?)
Segundo pelas flores, autenticamente fake, fazerem parte de um casamento em um reduto moderno, charmosinho e “in” do Brasil.
Para mim o fato de serem orgulhosamente falsas é a grande virtude e beleza destas flores: elas assumem que não são verdadeiras, tem cores improváveis e acabamentos rebuscados.
São over, abusadas.
E lindas.
Parabéns à noiva, que fez esta escolha super acertada e de estilo.
Parabéns a quem produziu as flores, fugindo do chavão do “me too”, querendo ser o que não se é.
Parabéns a quem viu beleza além do chavão da sustentabilidade.
E parabéns para quem sabe valorizar esta arte do fazer afirmando, com toda razão, que “as flores de plástico não morrem…”
Um beijo super autêntico para vocês!