E para completar aquela parede cheia de sentimento lá da casa de campo uma obra prima (para mim): retrato da nossa família, pintado pela pequena.
A história da tela também é bacana e merece registro: em seu aniversário de 7 anos, minha filha ganhou de um amigo a tela, tintas à óleo e pincéis. Foi com este material que ela produziu a tela – o que muito nos emocionou. Da minha parte, a pequena contribuição foi ir à uma loja de molduras e escolher algo dourado bem caprichado para arrematar o trabalho. O local de exposição? Minha sala de jantar, onde podemos observá-la constantemente e, desta forma, nos alegramos novamente a cada olhar lançado em direção a esta tela.
Sei que expor pintura dos filhos é algo muito pessoal e talvez não seja a escolha mais óbvia para muitos. Sei também que muita gente pode julgar de mau gosto.
Mas…
Não tem mas, nem explicação. Se fazemos o que é coerente com nossos sentimentos e valores, não há comentários, nem críticas, nem palavras maldosas que abalem a nossa felicidade.
Beijo grande
Em tempo: para quem leu “A Parisiense – o Guia de Estilo de Ines de La Fressange” vai lembrar-se muito bem da passagem “produza suas obras de arte”. Nada mais honesto, verdadeiro e feliz.