Eu confesso que não sou a pessoa mais organizada do mundo. Não sou daquelas pessoas que nasceram sabendo como organizar tudo e que tem uma casa impecavelmente em ordem. Às vezes me creditam como “personal organizer“, o que é um puro engano semântico e de comunicação. Na verdade verdadeira, eu sou mesmo é uma dona de casa profissional. 😉
Estudo muito a respeito, leio livros, pesquiso bastante, tenho um grande arquivo e me interesso de forma genuína pelo assunto. E o que coloco aqui ou divido na TV, eu testo primeiro comigo para dar meu testemunho sincero e honesto. Sou assim, não sei fazer de outra forma. Tenho responsabilidade com minhas palavras e meus atos.
Também não gosto de ficar reclamando à torta e à direita. Acredito que quanto mais reclamamos sem agir, pior fica a situação.
Estou há mais de uma semana em processo de arrumação do meu escritório. Já encaixotei material das crianças (com dor no coração), já mudei várias coisas de lugar, estudei uma nova organização das mesas e cadeiras. Todo dia faço um pouco, conciliando a arrumação com os outros compromissos do dia. Acho importantíssimo nos respeitarmos tanto em tempos, quanto em possibilidades.
Minha mesa é o verdadeiro pau em curva de rio. Tudo se acumula sobre ela. E tenho fios, muitos fios, para conectar ao computador o tablet, o telefone, a máquina fotográfica… Vivo enroscada nos fios. Mas o enrosco gera uma pesquisa, uma busca por solução – o que é bom e nos faz crescer – e culmina com uma ideia simples, que estava em frente aos nossos olhos por muito tempo.
Quando a gente faz o que gosta, se interessa e se aprofunda por conta própria, sem isto parecer um fardo, um peso.
Quando a gente trabalha com ética tem a consciência limpa.
E quando estamos com os olhos abertos, descobrimos soluções muito simples que estavam bem em frente ao nosso nariz.
Beijo grande
