Já faz um bom tempo que eu vejo o azul marinho reinando nas revistas e blogs de decoração (e pelo que vejo por aí vem com tudo também na moda, nas coleções de verão).
Em particular, eu adoro estar cor. Acho chique, elegante e atemporal. A combinação com o branco – minha preferida – é o clássico dos clássicos. Por isto não tive muitas dúvidas em pintar a parede da cabeceira da minha cama desta cor.
Já tinha adiantado o assunto da pintura da parede quando postei sobre o makeover do criado mudo, mas tinha prometido uma geral do ambiente – e cá esta ela, acompanhada de um segredinho…
Este é o resultado final (infelizmente não tenho nenhuma foto do antes 🙁 ). Mas a história do durante é ótima 😉
É óbvio que o marido ficou meio assim assim quando propus pintar uma parede grandona do quarto em uma cor tão marcante e escura. Quando optamos por uma paleta de bege ou tons pastéis fica muito mais fácil para as pessoas digerirem a mudança. Mas eu estava tão segura do marinho, do efeito que ele daria no ambiente que coloquei na cabeça que seria ele mesmo.
Comecei argumentando que estava na moda, que era tendência, que era bacana – estes argumentos que para nós, mulheres, fazem tanto sentido mas que não comovem nem um pouco a alma masculina. Depois tentei pelo bolso: eu tinha ganho uma amostra da cor – que seguramente não daria para pintar quase nada da paredona – mas que a gente poderia tentar em um pedacinho sem grandes custos. Também não convenci.
No final da história apelei mesmo pelo lado prático: por mais que eu ame cabeceiras de cama, eu nunca consigo decidir-me por uma. Com isto – e acama box encostada na parede, sempre tenho uma cabeceira natural, repleta de mãozinhas e pezinhos marcados no topo da parede branca. Foi aí que ganhei a parada: com a paredona azul nada disto aconteceria (exatamente a mesma lógica que usei para o hall do elevador).
Aproveitamos uma pequena reforma que foi feita em casa, comprei a tinha e orientei os pintores. Quando marido viu o resultado, tive o melhor presente: “Ficou super bacana! Merece ir para o blog, hein?“
Sabe que eu concordo com ele? Aqui está!
Beijo grande