Ontem eu quarentei.
Como desde que eu me conheço por gente um 17 de junho muito esperado.
Mas o primeiro nesta quarentena que me fez pensar muito, revirar sentimentos e certezas.
Não é uma questão de idade – é uma questão de auto conhecimento.
Então, acordei para os quarenta despertando para mim. O que é lindo e necessário.
Eu me considero uma pessoa abençoada, feliz pela trajetória que segui e pelas pessoas – interessantíssimas – que cruzam meu caminho. E agradeço estas lindezas diárias, as mensagens e carinhos recebidos.
Mas ontem, em especial, um ato me emocionou muito.
Conheci e conversei com a Marianne, do Delicious by Mari, em um evento há mais ou menos um mês. Descobrimos alguns amigos em comum e tivemos uma boa conversa, trocamos nossos contatos virtuais.
Para a organização da “minha festa surpresa que eu sabia que iria acontecer”, toda arquitetada pelas crianças, sugeri o nome dela para fazer um naked cake comemorativo. Dito e feito, tudo organizado. Só que, na hora de ir buscar o bolo a Mari não quis cobrar. Disse que era o presente dela para mim.
Nestas horas a lindeza de viver torna-se real, tangível. A Mari, que nem sabia dos monstros e fantasmas que me assombravam antes dos parabéns, fez com que eles sumissem com seu gesto de delicadeza e com seu coração aberto.
Viver é bom!
Não coloquei 40 velas no bolo, mas celebrei cada um dos 40 anos que vivi.
Com alegria e esperança renovada para os próximos 40.
Um beijo grande,