Desde que comecei a minha nova
dieta tomo, em jejum, um copo de água morna com meio limão todas as manhãs. Apesar do panorama inicial não ser muito animador (minha primeira reação mental ao ouvir esta indicação foi um “argh”) estou me sentindo muito bem fazendo isto. Parece uma daquelas “recomendações”de avó, e isto me conforta muito!
O único senão é que depois de ter cortado e costurado o dedo mínimo no começo do ano eu não estou com muita força para espremê-lo adequadamente. Muitas vezes maridex ajuda, mas queria um pouco de autonomia.
Foi que veio o Carnaval passado na casa do
Professor Pardal. E lá, como vocês bem sabem, é o meu baú mágico, cheio de descobertas e resgates.
E desta vez, não foi diferente: encontrei este mini espremedor de limão que ganhei da minha mãe há muitos anos. Lembro claramente do dia que ganhei, dela ter falado que comprou na
Tok&Stok por medo que eu tivesse alergia ao sumo do limão. Ai que delícia de carinho!
Agora, devidamente resgatado à minhas casa fiquei pensando na praticidade e inteligência contidos neste pequeno objeto de design.
Ele é simples, compacto e portátil. Contém ranhuras na tampa que “agarram” a casca do limão fazendo com que consigamos espremer o sumo sem muito esforço.
Cumpre sua tarefa com beleza e simplicidade.
É assim o bom design, o design para o bem. Um objeto feito e pensado para ser bem utilizado, para facilitar a vida de quem usa.
O design não deve ser assustador, muito menos intimidador. Ele é um instrumento inteligente para tornar a vida mais fácil (na sua função) e mais agradável (em sua forma).
Marcelo Rosenbaum é um dos que está aí levantando esta bandeira, mostrando a todos que o design pode (e deve) ser acessível.
E neste papo de design eu me permito a colocar mais dois tópicos:
Um grande beijo!