de calabresa com queijo
Sábado de friozinho lá no interior.
A sogra recebe um telefonema da irmã perguntando se queríamos comer esfirras à noite.
Convite feito, convite aceito.
As esfirras do tio, assadas no forno a lenha são famosas. Não é o tipo de convite que a gente recusa.
Eu, em 12 anos de convivência familiar, ainda não tinha passado por elas. Sábado, finalmente, foi o grande dia.
Chegamos lá pelas oito e meia, forno a todo vapor e a primeira leva já estava saindo. Recheios fartos, preparados com carinho pela tia – e uma massa linda de ver e comer.
Mãos hábeis da Dione preparando as bolinhas na assadeira, enquanto o Celso cuidava “do assar”. E um monte de gente esperando, de boca aberta e salivando (não é à toa não que a casa tem uma mesona de 10 lugares…)
Aos poucos, mais gente se achegando na linha de produção: primeiro a sogra, depois maridex. E eu, finalmente.
A Dione me explica, com paciência, que precisamos fazer bolinhas com a massa, todas mais ou menos do mesmo tamanho para garantir que elas assem por igual no forno. Além disso, segredo secreto, depois de fazer as bolinhas devemos abrí-las e invertê-las, para aprisionar ar em seu interior. É isto que faz com que elas cresçam, gorduchas e saborosas.
de pizza (tomate + queijo)
Não consegui fotografar o passo a passo da feitura e da delicadeza de todo este processo porque não levei a máquina e não queria (de jeito nenhum) sair da linha de produção das esfirras. As fotos, confesso, são todas do dia seguinte, quando esquentamos as esfirras (pasmem!) na grelha da churrasqueira lá de casa.
Sem desmerecer o sabor e o carinho, o mais legal estava em participar do processo, contar histórias e conversar enquanto nossas mãos ajudavam a fazer a comida. Colocando nossa energia, nossa gratidão por compartilhar um momento tão bacana.
Muito obrigada, Dione e Celso, por sua generosidade em nos receber e nos permitir partilhar esta refeição: até a pequena entrou na roda e preparou uma esfirra quadrada!
Por permitirem que inventássemos recheios, que testássemos nossas habilidades (confesso: eu fiz várias esfirras com o fundo muito fino)
Obrigada por deixaram viver este momento da vida com vocês 🙂
E obrigada pelas receitas que estão aqui, generosamente, compartilhadas para todos.
Beijo grande.
de carne com queijo
Segredos das esfirras da tia Dione & do tio Celso (por eles mesmos 🙂
Massa:
Ingredientes:
Para cada quilo de farinha de trigo, 60 gramas de fermento biológico, 2 copos de água morna ,uma pitada de sal, uma colher de sobremesa de açucar e meio copo de óleo.
Preparo:
Dissolver fermento na água morna, colocar o sal e o açucar, o óleo, misturar bem.
Acrescentar a farinha e amassar.
Deixe crescer por aproximadamente 3 horas embrulhadas em um lugar quente.
Rende, aproximadamente, 35 esfirras.
Recheios:
Carne
1 quilo de carne moída (preferência patinho),
2 cebolas médias
Salsa
Cebolinha
Sal a gosto
2 tomates
Hortelã
3 limões
50 gramas de manteiga
Picar a celoba ,salsa e celolina,os tomates e a hortelã.
Misturar a carne o sal espremer os limões e a manteiga.
Deixe descansar por umas 3 horas.
Lingüiça
3 gomos de linguiça calabresa
1 cebola grande
Manteiga
Picar a linguiça ,colocar na panela com a manteiga e a cebola pr refogar.
Enquanto refoga colocar 1 colher de vinagre.
Mussarela
1 quilo de mussarela ralada
3 tomates picados e temperados com azeite, sal e orégano.
Obs.: Eu coloco nos recheios uma pitada de ciclamato de sódio.
E Bom Apetite!

(o PAP fotográfico de como abrir as esfirras não saiu desta vez, mas já tem data marcada para acontecer: na inauguração do forno de pizza da casa no campo. Aguardem!!! Nham!!!)