Ontem eu tive uma conversa rápida por telefone com uma pessoa que gosto bastante (e que assina o recebimento das postagens do DECORACASAS por email; talvez ela se reconheça ao ler estas linhas…). Em nosso papo ela disse que era bom conversar, saber porque nos enxergávamos nos outros, víamos que somos todos humanos e que os problemas/adversidades que acontem a um podem acontecer a outros também.
Este sentimento de pertencer, de compartilhar move muitos de nossos relacionamentos – e, definitivamente, é algo importante em nossas vidas.
Ontem também eu tive a sorte de ter um jantar muito divertido e interessante: nada planejado, bem casual, combinado em frente ao colégio da minha filha (“Ah! Vocês vão jantar ali? Vamos também!” ). Esta espontaneidade, esta relacionamento genuíno, sem não me toques nem regras sociais é uma coisa que eu adoro – e que achava ser cada vez mais raro, principalmente em São Paulo onde marco jantares com amigos com 3 semanas de antecedência (!).
Nesta noite “descomplicada” tive o privilégio de conhecer um pouco mais a mãe de uma amiga da pequena, pessoa linda e interessante que decidiu Viver. Sim, Viver com letra maiúscula, tendo prazer em seus momentos de vida, realizando escolhas que a princípio não parecem as mais óbvias mas são as mais coerentes.
Quando realmente Vivemos, nos libertamos.
Estamos livres das aparências, dos conceitos e preconceitos, voamos em direção a nós mesmos. Felizes! É um exercício diário em lembrar-se de quem somos, de como somos e do que gostamos. E vale cada minuto concentrado nisto.
Estamos aqui para ser felizes. E basta.
É simples assim. Como a flor que nasce da suculenta quando ela é colocada no lugar adequado (lembram-se da minha floreira da planta atropelada?) ou dos 42 (!) botões de orquídeas que vejo nascer agora das minhas plantas do desapego.
Quando vamos para o nosso lugar adequado nós florescemos.
Um beijo grande