Ontem eu quase fui assaltada. Gosto de fazer tudo o que posso de bicicleta aqui pela vizinhança e, para não fugir ao hábito, fui à farmácia de bicicleta. Na saída da farmácia havia um moço ao lado da bike. Perguntou várias coisas e foi embora.
Assim que saí, o pessoal do salão de beleza do outro lado da rua me chamou, mas não parei porque tinha gente me esperando em casa. Quando finalmente cheguei, o telefone tocou. Era a farmacêutica perguntando se eu estava bem, porque o pessoal do salão havia visto que o tal moço tinha combinado com outros de roubar a bike e que tinham até pego uns pausara usar, se fosse necessário. Ela ligou porque estavam preocupados comigo.Fiquei passada com o acontecido , mas agradecida pela tamanha proteção que tive.
Estou contando esta história por aqui porque todos os dias passamos por situações que nos colocam à prova. Pode ser uma tentativa de assalto, pode ser um dúvida no trabalho, falta de dinheiro ou ainda uma decepção amorosa.
O fato em si não importa. O que importa é a força que temos para tocar e cuidar da nossa vida.
Quando eu era muito pequena, meu pai dizia para que eu treinasse ginástica olímpica para ser como a Nadia Comaneci, aquela menina de ouro dos jogos de 1976 no Canadá. Talvez no embalo do espírito olímpico eu encontrei esta frase da Nadia que resume bem a vida.
Apesar do meu bom alongamento, não fui atleta da ginástica olímpica (e nem de nenhuma modalidade). Mas, como a Nadia coloca, acho que sou uma pessoa forte nesta vida. E eu espero que você também o seja.
Um beijo e boa semana,