Que eu sou louca para garimpar um móvel mais antigo e repaginá-lo, todo mundo já sabe. Que o meu coração dói quando vejo um móvel bacaninha sendo desprezado, é fato. Então eu não preciso nem gastar muito meu francês para justificar que aceitei de bom grado o par de criados mudos que minha sogra dispôs quando mudou de casa, certo?
Apesar de ter como premissa só colocar tudo “do bom e do melhor” (modo de dizer, devaneios de ter tudo novo em folha) na casa de campo, eu não deixaria estas belezuras passarem batido por mim.
Venham, criados! Venham para o meu quarto! Mas…
…um deles estava sem os puxadores, que haviam sido danificados na mudança anterior da sogra. Humpft! O que fazer?
De verdade? Fiquei um ano sem fazer nada, usando o criado de forma bem tosca. Vergonha total (e confessa!) Olha só:
Até que resolvi tomar vergonha na cara e comprar um par de puxadores fofos (que me custaram R$ 14,00 cada), pegar minha super furadeira em um domingo e resolver a questão em menos de 15 minutinhos. E o resultado…
… outra história, né?
Mas para que tanto blá, blá blá? Por um motivo muito, mas muito simples: transformar algo em casa pode ser fácil e descomplicado. Algumas vezes deixamos pequenos detalhes de lado, nos concentrando nas grandes (e caras) mudanças – que nunca ocorrem de uma hora para a outra na vida real. E aí podemos nos frustrar, esperar, esperar e achar que nada acontece quando podemos fazer pequenas coisas bacanas em paralelo e ter uma sensação boa de dever cumprido com pequenas delicadezas.
Então, amanhã é feriado para quem é de Sampa – é uma ótima oportunidade para pegar ajeitar qualquer coisa que esteja mais ou menos em sua casa para transformá-la em 100% 😉 E mesmo que não seja feriado para você, o final de semana está aí, esperando para realizar estas pequenas reformas.
Olha, o criado mudo está aí só para confirmar que estas pequenas mudanças produzem grandes efeitos.
Beijo grande
PS: reparou na parede azul marinho luxo-tendência do meu quarto? Depois conto TUDO!